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«Prestamos um serviço de excelência às empresas em Portugal e no exterior» - Entrevista à revista PAÍS €CONÓMICO

Fotografia José Fortuna - Administrador da Grupolis Transitários

Em entrevista à PAÍS €CONÓMICO, José Fortuna, administrador da Grupolis e representante em Portugal do Grupo Timar destaca a liderança da empresa na relação com importantes mercados internacionais:

«Bélgica, Itália e Suíça, no contexto europeu, ou com mercados como Marrocos e a Turquia, no âmbito extra-comunitário, salientando também a aposta futura em mercados como os Estados Unidos e o Canadá». José Fortuna, salientando que, "a chave para a sustentabilidade, crescimento a prestação de um serviço de alta qualidade aos nossos clientes» são os recursos humanos qualificados.

José Fortuna realça a importância do mercado extra-comunitário, assim como a ligação ao Grupo Timar que permite «oferecer um conjunto de serviços aos clientes para as suas necessidades comerciais com vários países da costa ocidental de África, nomeadamente, a Mauritânia, Senegal, Mali e Costa do Marfim».

Desde 1982, que a Grupolis se compromete em prestar um serviço de excelência.

Durante mais de 40 anos que a procura pela eficiência junto de todos os clientes, permitiu uma evolução sólida da Grupolis, provocando a procura de áreas maiores, fluidez, sustentabilidade e também de tecnologia. «Fomos o primeiro operador logístico em Portugal a dispor de internet e email, o que conferiu então maior rapidez e eficiência às informações e operações em pról do negócio dos nossos clientes».

Publicação completa, PAÍS €CONÓMICO, Jan 2023:

José Fortuna, Administrador da Grupolis - Transitários, SA

«Prestamos um serviço de excelência às empresas em Portugal e no exterior»

A Grupolis – Transitários, SA, foi fundada a 11 de novembro de 1982, pelo que há 40 anos desenvolve um profícuo trabalho para facilitar as relações comerciais de muitas empresas portuguesas com o exterior. José Fortuna é o Administrador da Grupolis em Portugal, sendo o único dos quatro fundadores ainda presente na empresa com sede no concelho da Maia. Em entrevista exclusiva à País €conómico, José Fortuna destaca a liderança da empresa na relação com importantes mercados internacionais, como sejam os casos da Bélgica, Itália e Suíça, no contexto europeu, ou com mercados como Marrocos e a Turquia, no âmbito extra-comunitário, salientando também a aposta futura em mercados como os Estados Unidos e o Canadá. Os recursos humanos qualificados «são a chave para a sustentabilidade, crescimento e a prestação de um serviço de alta qualidade aos nossos clientes», destaca o administrador da empresa cuja maioria do capital é detida pelo Grupo Timar. As instalações da Maia já são pequenas para o desenvolvimento da Grupolis, pelo que a empresa pretende desenvolver um novo projeto logístico próprio na área do Grande Porto, prevendo concluí-lo até ao final de 2024, e investir cerca de 2,5 milhões de euros.

A Grupolis – Transitários, SA, foi fundada a 11 de novembro de 1982, com sede na avenida da Boavista, no Porto, e com serviços operacionais no Freixieiro, no vizinho concelho de Matosinhos. Antes mesmo do arranque oficial da empresa, mais propriamente em agosto desse mesmo ano, José Fortuna começou a trabalhar com o objetivo de fundar mais tarde a Grupolis, o que realmente aconteceu três meses depois, tendo então a colaboração de mais três pessoas. «Hoje sou o único dos fundadores ainda presentes na empresa, embora deva salientar que temos atualmente alguns que já estão cá há muitos anos», destaca o administrador executivo da Grupolis. O percurso ao longo destes 40 anos foram de crescimento, solidez, sustentabilidade, «e sobretudo de prestar um excelente serviço aos nossos clientes, garantindo eficiência, cumprimento de prazos e um aumento de fiabilidade e competitividade nas suas relações comerciais internacionais. Repare, fomos o primeiro operador logístico em Portugal a dispor de internet e email, o que conferiu então maior rapidez e eficiência às informações e operações em pról do negócio dos nossos clientes», aponta José Fortuna.

Praticamente a seguir à fundação da Grupolis, além dos serviços operacionais no Freixieiro, a empresa abriu um armazém logístico com 1.500 metros quadrados em Lisboa (precisamente em Vialonga, muito próximo onde atualmente funciona o MARL), «onde passámos a realizar um importante conjunto de operações internacionais para vários clientes, com uma destaque muito forte para o mercado italiano, onde a Grupolis desde então possui uma posição liderante nas operações de importação e exportação», recorda José Fortuna.

Entretanto, «há 17 anos tomámos a decisão de deslocalizar a nossa operação logística e administrativa aqui para estas instalações no concelho da Maia, onde ocupamos uma área global superior a 4.500 metros quadrados (escritório e armazém). De referir que também possuímos um escritório de representação em Aveiro, uma região com uma atividade económica crescente e muito importante para a economia do nosso país», sublinha o principal gestor da Grupolis em Portugal. Grupolis_Maia

Operador completo e sofisticado Atualmente, a Grupolis é um operador logístico muito completo e sofisticado. A empresa possui o estatuto de Operador Económico Autorizado (AEO), Entreposto Aduaneiro (EA), Expedidor Autorizado e Entreposto Exportador para Países Terceiros. A título de exemplo, adianta José Fortuna, «realizamos o desembaraço aduaneiro de importação e exportação de mercadorias e temos técnicos aprovados pela Autoridade Aduaneira no atendimento ao cliente para agilizar todas as formalidades alfandegárias encurtando assim o tempo de desalfandegamento de mercadorias», acentuando que «a inauguração do departamento aduaneiro em 2020 constituiu um grande avanço na capacitação interna da empresa e na consequente disponibilização de serviços de valor-acrescentado para os nossos clientes», enfatiza José Fortuna. A operação da Grupolis tem crescido praticamente todos os anos – excetuando no ano inicial (2020) da pandemia – tomando a liderança na relação comercial do país com vários mercados, tanto no quadro da União Europeia (UE), bem como com vários mercados extra-comunitários. Destaque para a continuação do relacionamento com a Itália, «sobretudo a partir da nossa base logística em Lisboa», salienta José Fortuna, mas também com a Bélgica em particular, e com a zona do Benelux (Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos) em geral, enquanto fora da UE, o grande destaque vai para a liderança nos tráfegos com Marrocos e a Turquia, embora sublinhe o administrador da empresa «que estamos muito empenhados em crescer em vários mercados internacionais, como na China, onde possuímos uma parceria de longo prazo com um operador local, bem como com vários mercados africanos e do próprio continente americano, no qual acreditamos que poderemos crescer futuramente de forma bastante acentuada». Desde há alguns anos, a Grupolis acompanhou o processo de deslocalização de parte importante da indústria têxtil portuguesa para Marrocos. «Muitas empresas portuguesas da área têxtil decidiram investir em instalações fabris em Marrocos, e neste país passaram a fazer parte ou mesmo a totalidade das suas produções têxteis. Isso levou naturalmente a um incremento exponencial dos fluxos comerciais entre Marrocos e Portugal. Desde sempre a Grupolis se posicionou como um operador logístico com forte expertise nos setores do têxtil e do calçado, tendo desenvolvido relações comerciais e de parceria muito próximas com muitas empresas portuguesas do setor, sobretudo na zona Norte do nosso País, pelo que nos posicionámos para proorcionar um serviço de alta qualidade às nossas empresas que passaram a trabalhar com Marrocos. Devo dizer-lhe que cerca do tráfego que temos entre Portugal e Marrocos baseia-se em cerca de 90% no setor têxtil», aponta José Fortuna. Para responder às necessidades dos clientes, «adquirimos seis reboques especializados para a nossa linha de Marrocos, permitindo desenvolver um serviço muito completo, especializado e eficaz aos nossos clientes do setor têxtil», acentua o responsável da Grupolis.

A importância da ligação ao Grupo Timar Por outro lado, devido ao facto da Grupolis ser detida na sua maioria pelo Grupo Timar, empresa de capitais originariamente franceses, mas com sede em Marrocos, permitiu à Grupolis posicionar-se em relação ao mercado português como um operador logístico capaz de, em conjunto com a própria Timar, oferecer um conjunto de serviços aos clientes para as suas necessidades comerciais com vários países da costa ocidental de África, nomeadamente, a Mauritânia, Senegal, Mali e Costa do Marfim. Outro mercado extra-comunitário onde o relacionamento comercial é liderado pela Grupolis, é a Turquia, «na qual muitas empresas portuguesas presentemente importam imensos produtos ou matérias-primas para incorporar nas suas produções. Antigamente, fazíamos um ou dois camiões por semana, enquanto atualmente, estamos a trabalhar com 4 ou 5 camiões por semana entre a Turquia e Portugal, o que demonstra o aumento do tráfego comercial entre as empresas dois países», destaca José Fortuna, para acrescentar que na atualidade «cerca de 70% da faturação obtida pela Grupolis provém dos tráfegos ex-comunitários». Precisamente, quisémos saber a evolução da faturação da Grupolis nos últimos anos. O administrador da empresa salienta que em 2022 (embora os números ainda não estejam fechados) deverão ter-se aproximado dos 15 milhões de euros, depois de em 2021 terem atingido cerca de 13 milhões de euros, ao passo que em 2020 não ultrapassaram os 10 milhões de euros, um registo inferior aos 12 milhões obtidos em 2019. «Como pode constatar, exceptuando o ano de 2020, onde também fomos prejudicados pela pandemia – apesar de nunca pararmos em absoluto – temos registado sempre um bom crescimento, com resultados sólidos e sustentados, e assim esperamos continuar no futuro, apesar de não estarmos muito otimistas para este primeiro trimestre de 2023. Mas, queremos acreditar que, com a nossa força, o nosso espírito comercial aguerrido e de procurar novos parceiros e clientes, a nossa crescente aposta no continente americano, vamos continuar a crescer de forma sustentada», sublinha José Fortuna. cami%C3%A3o_timar Crescimento em muitos casos significa procurar novos mercados para dessa forma conseguir novos clientes. Apesar de já estar presente no mercado do continente americano, a Grupolis observa o crescimento dos fluxos comerciais entre Portugal e países como os Estados Unidos e o Canadá, e pretende desenvolver um conjunto de ações para a empresa se tornar mais visível perante potenciais clientes provenientes desses dois mercados norte-americanos. «Brevemente vamos estar em duas importantes feiras internacionais e dei indicações para nesses certames procurarmos novos clientes dos EUA e do Canadá, visto que acreditamos que existe um forte potencial de crescimento no relacionamento com ambos os mercados», destaca o responsável máximo da Grupolis em Portugal.

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«A excelência e empenho dos nossos recursos humanos» No entanto, todos estes resultados não seriam possíveis sem que a Grupolis disponha de uma equipa altamente qualificada, motivada e que «todos os dias veste a camisola para disponibilizarmos um grande serviço aos nossos clientes e podermos crescer solidamente como empresa que presta um serviço de excelência à economia e às empresas nacionais», enfatiza José Fortuna, adiantando que neste momento «aqui na Maia somos cerca de 40 pessoas, enquanto em Lisboa são 12 os colaboradores, perfazendo, portanto, um total de 52 pessoas que todos os dias trabalham para fazerem a Grupolis ser o que é: uma empresa de excelência e que presta um serviço de excelência», remata José Fortuna.

O futuro projeto de desenvolvimento da Grupolis Apesar de estar há 40 anos ao leme da Grupolis, José Fortuna assegura que «ainda aqui estarei mais alguns anos, pois pretendo acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento que temos em curso, e que passará sobretudo por conseguirmos adquirir um terreno num outro local, muito provavelmente fora do concelho da Maia, para instalarmos as novas instalações da Grupolis no Norte do País. Estas instalações já são pequenas para as necessidades, a sua remodelação e ampliação serão demasiadas onerosas e mesmo assim não contemplariam a área de que necessitamos para assegurarmos o nosso crescimento a médio e longo prazos», aponta o administrador da empresa. O objetivo da Grupolis, como referido, é encontrar um novo espaço na área do Grande Porto, onde possa ter uma área com pelo menos 10.000 metros quadrados, que inclua uma área coberta significativa, mas também um páteo de apreciáveis dimensões para manobra e parqueamento de camiões, «o que manifestamente não temos de todo aqui nestas instalações na Maia, pois temos atualmente 12 cais e precisamos pelo menos do dobro», refere José Fortuna. O objetivo é «vender estas instalações, comprar o novo terreno e aí desenvolver o novo projeto logístico e administrativo. Esperamos poder concretizar este objetivo até ao final de 2024, tendo previsto um investimento de cerca de 2,5 milhões de euros», finaliza José Fortuna.

TEXTO: JORGE ALEGRIA

FOTOGRAFIA_1: HENRIQUE ALEGRIA


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